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Críticas

Gabriela França 28/02/2024

‘Duna: Parte 2’: Seria um novo marco na cultura POP?!

O tão aguardado ‘Duna: Parte 2’ chega nesta quinta-feira, 29 de fevereiro, aos cinemas brasileiros. Mas por aqui, você já descobre nossas impressões e o porquê o IMDb já avaliou a produção com a maior nota: 9.4, superando ‘Um Sonho de Liberdade’ que carregava 9.3, a maior até então. Com a direção de Denis Villeneuve, o filme tem causado agitação nas redes desde que anunciaram sua continuação, prometendo muito e entregando mais do que esperávamos.

A saga de 6 livros de Frank Herbert, de 1965, serviu de inspiração para a sequência de filmes Duna. Mas não só isso, também foi linha de base para produções de ficção científica contemporânea como conhecemos hoje. “Star Wars” e “Game of Thrones” claramente beberam da fonte criativa de Herbert. O Duna que conhecemos não é a primeira tentativa de adaptação da saga, a mais conhecida foi em 1984, quando o diretor David Lynch mostrou ao mundo sua versão.

O que você precisa lembrar antes de assistir ‘Duna: Parte II’

No primeiro filme, conhecemos Paul Atreides, nascido em uma nobre família que reina o planeta Caladan. Seu pai, Duque Atreides, recebe a missão de administrar Arrakis, outro planeta agora com aparência desértica e que abriga a substância mais preciosa do universo: o melange. Apesar do calor infernal e da areia, a batalha pela especiaria faz com que o destino de Paul se cruze com o povo do deserto, levando-o até Chani, figura que permeia os sonhos proféticos do jovem Atreides. Na segunda parte, Paul se aprofunda no conhecimento do Fremen, povo do deserto. A história toma rumos complexos e dinâmicos, exigindo bem mais da nossa atenção. Já que agora temos novos conceitos e a adição de personagens, especialmente com a introdução do cruel Feyd-Rautha, que chega na família Harkonnen completando a tríade de seus vilões. O filme explora uma guerra política por recursos e destaca como a fé pode influenciar um povo que é dominado pelo medo.

Denis Villeneuve, conseguiu se superar sim!

Bom, agora que você já está com o contexto fresco, se liga no que achamos: o filme é repleto de ação, com cenas de luta coreografadas de forma excepcional, prendendo a atenção quase o tempo todo. Em alguns momentos, a narrativa perde a fluidez, como na construção do casal principal. Mas calma, a química entre Timothée Chalamet e Zendaya consegue fazer a gente esquecer disso e olhar para eles com corações nos olhos. Outro ponto que quero comentar é a atuação de Chalamet e como ela dá o tom de pontos cruciais da trama. Fazendo o papel de segurar em nossas mãos e guiar as mudanças de sentimento do personagem principal, Paul. Uma adição importante foi Austin Butler, que entrega sua melhor performance até agora. Um dos melhores vilões das telonas recentemente, ele interpreta Feyd-Rautha, um personagem extremamente complexo e um completo sociopata.

O segundo filme supera as expectativas do primeiro, e já nos deixa completamente ansiosos pelo terceiro. Pois é, eu senti que o desfecho inesperado prepara o terreno para uma possível continuação, que ainda não foi confirmada pela Warner Bros. Entretanto, o diretor, Villeneuve, já demonstrou interesse em adaptar o segundo livro, “O Messias de Duna” para um filme. O cineasta ainda enfatizou que quer focar na qualidade dos filmes e não na pressa para as estreias. Então se acalmem ansiosos (autocrítica) até lá nos resta rever os filmes e ler a saga completa.

“Duna: Parte 2” tem potencial para se tornar um marco na cultura pop, assim como “Star Wars” e “Harry Potter”. O filme é um sucesso entre as críticas e com certeza vai te conquistar. Não deixe de conferir nos cinemas a partir do dia 29/02. Eu pretendo assistir de novo!

Nota:

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